Durante essa semana tenho refletido muito sobre a tecnologia e o crescimento assustador da Internet. Está difícil manter-se atualizado diante de tantas ferramentas de comunicação que são disparadas a todo momento. Se antes ter um e-mail era coisa de gente “chique”, hoje quem não tem um e-mail, um msn, um orkut ou um Twitter está totalmente desatualizado.
Há pouco tempo ouvi falar nos bancos da faculdade de uma tal de “Geração C” ou de “nativos digitais”. Mas afinal, quem são estes malucos? O que querem? O que fazem? Dominarão eles o mundo?
Esses malucos somos nós mesmos que nascemos após o advento da informática e fazemos dela uma ferramenta indispensável para nossas vidas, em seus mais diversos aspectos. Somos a geração informatizada, dos namoros online, das facilidades, da evolução tecnológica, da rapidez, do e-comerce, do e-learning...
Muito prazer, somos a “Geraçao C”! Comunicamos, Contribuímos, Compartilhamos, Conectamos! Trocamos nossos carrinhos de madeira e nossas bonecas de pano pelo computador!
Se isso é bom ou ruim?
Posso dizer que sou a favor da tecnologia quando esta é usada a serviço do homem, porém temo que as relações se tornem mais distantes nessa geração online.
Se por um lado vejo a tecnologia dando passos largos a serviço do homem, como na saúde, por exemplo, por outro, não há como fechar os olhos para as mazelas de nossa sociedade “internetizada”. As drogas, a prostituição, a pedofilia, a criminalidade, a violência, a pirataria, o plágio e tantos outros problemas têm surgido em decorrência da livre demanda da Web.
Apesar disso, não há como nos distanciarmos da tecnologia, principalmente quando pensamos em desenvolvimento profissional. Estar por fora da tecnologia é como não ser alfabetizado em nossos dias.
Conheci a Internet aos 15 anos (ops...já faz 13 anos!!!) e achei que essa realidade ainda estava muito distante das pessoas mais carentes. Nessa mesma época encontrei meu irmão paterno no estado de São Paulo, por meio do site da Telesp (este assunto será tema de um outro post). Há alguns anos atrás quem diria que isso seria possível?
De lá para cá acesso meus e-mails diariamente, uso o MSN, tenho Orkut, Twitter, site..., adoro compras pela Internet, sou viciada nos vídeos do YouTube, faço transações bancárias online e toda a minha vida está armazenada em meu computador (fotos, músicas, trabalhos, recordações...).
Hoje não consigo imaginar uma existência compatível com os padrões atuais que se distancie da tecnologia! É possível utilizar a net até pra evangelizar!
Portanto, não fique de fora! Vem pra net, mas tome cuidado, certo?
Grande abraço!
Fabi
